A desigualdade entre as classes sociais para ter acesso à educação remota
publicado em 29/06/2020
FECHAMENTO ESCOLAS
A Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira permite a realização de atividades a distância em situações emergenciais. As aulas remotas são permitidas nos níveis de ensino fundamental e médio, na educação profissional técnica de nível médio, na educação especial e de jovens e adultos e no ensino superior. O professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e coordenador da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, comenta sobre a desigualdade entre as classes sociais para ter acesso à educação remota.
GR
Como medida de conter o avanço do novo coronavírus, pelo menos 192 países já fecharam escolas. Mais de 1 bilhão e 500 milhões de estudantes foram afetados, segundo monitoramento realizado, em tempo real, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O ensino a distância tornou-se uma das primeiras ferramentas para garantir a continuidade das atividades escolares, mesmo que feita de forma experimental. Mas o ensino remoto expõe o abismo entre estudantes das classes sociais mais privilegiadas e os mais vulneráveis.
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A entrevista foi feita pela Universidade Federal de Minas Gerais.